Qual música gostaria de introduzir no debate das próximas aulas?

sexta-feira, 19 de março de 2010

LIVRO

Olá querid@s alun@s, como vão vocês??

Acredito que já devem ter ouvido falar do livro paradidático adotado pela nossa Professora Edna de Filosofia para o projeto filosociológico, não é mesmo?? O livro é o maior barato, muito bacana....segue abaixo o meu comentário sobre ele....vale a pena conferi-lo na integra menin@s!!!

Tribos Urbanas, você e eu: Conversas com a juventude, da autora Wilma Regina Alves, é uma obra para lapidar nossas percepções e olhares acerca do diferente e assim sabermos lidar com o outro, o esquisito e o diferente da gente numa forma menos preconceituosa possível. Assim, predispostos a compreensão do dessemelhante, descobrimos o grito da desigualdade social que permeia as propostas dos rockeiros; os mitos da supremacia com skinheads e carecas; os desabafos e as reivindicações das comunidades negras com funkeiros, hip hoppers, sambistas e pagodeiros; as muitas maneiras de ser “mauricinhos” e “patricinhas”, nerds e internautas; os que buscam a boa forma física por meio do surf, do skate e de outros esportes radicais; os hippies e tantos místicos defensores da paz e do equilíbrio.


Beijos, Prof. Thadeu

quinta-feira, 18 de março de 2010

TEXTO COMPLEMENTAR

Nosso sonho

Por que morar em uma favela? Por que sonha morar em uma favela? Quem criou esse individuo? Será que fomos nós? O que é não ter nome, identidade, dignidade?

Como assim, não ser consultado, comemorado, considerado, civilizado! Não ser computado, vacinado, respeitado! Não ter registro, batismo, não ser filho do senhor! Não ser amado, nem perdoado, somente pecador! E ainda sonha morar numa favela!

Quem criou esse individuo? Será que fomos nós? Como será não ser apresentado a ninguém, não ser representado por ninguém?

O que é ser só e não ter privacidade? Qual a sensação de não ter um lar de verdade? Será esse o motivo de sonhar com uma favela? Quem criou esse individuo? Será que fomos nós? Que realidade é essa? Como viver assim?

Aí vai a pergunta, será que fomos nós? Respondo! Ele é obra do deus mercado, filho do dono do mundo, mas não tem um lugar numa favela!

É o resto do mundo, oprimido, massacrado, condenado, humilhado, mendigo, indigente, indigesto e vagabundo! Ele é o resto do mundo!

Que Brasil é esse que não cuida dos seus, que não inclui - exclui, que não honra – desonra, que não liberta – condena, que não ama – mata!

Quem criou esse individuo? Quem somos nos? Sonhamos também com uma favela? Qual é a nossa favela? Qual é a sua favela? Que favela queremos? Com que mundo sonhamos?

Adaptação da música “O resto do mundo” de Gabriel Pensador por Prof. Thadeu

DICAS

Para que serve mesmo a tal Sociologia no Ensino Médio

Bom...SOCIOLOGIA, meus pequeninos e grandes alunos, é uma ciência que estuda o convívio entre as pessoas em grupos, associações, comunidades, dentre outros....

É uma matéria muito bacana de estudar e também uma profissão interessante... Na sociologia estudamos costumes, cultura, identidade, grupos étnicos, torcidas organizadas, política, religiões diversas e família.

Então, ser Sociólogo é radical! Acredito que vale a pena abrir a cabeça para as questões tratadas na sociologia, assim, quem sabe, poderemos ter aquela tal VISÃO além do alcance e sair definitivamente do estado de “LIBERDADE” aparente em que a sociedade de consumo nos aprisiona.

Beijos

Prof. Thadeu

DOCUMENTÁRIO

ILHA DAS FLORES

O curta-metragem de Jorge Furtado intitulada de “A Ilha das Flores” é uma cidade de Porto Alegre-RS utilizada como depósito para o lixo. Embora seja o assunto principal do filme, o lugar aparece somente quando os instantes finais se aproximam e, antes disso, observa-se a trajetória de um tomate desde a colheita ao descarte por uma dona-de-casa, até que chega ao lixão da ilha, numa dinâmica que escancara, com várias retomadas e em detalhes, o processo de geração de riquezas numa sociedade criada para consumismo, com enfoque particular nas desigualdades geradas por esse sistema.

O curta-metragem é concluído com uma manifestação velada contra as políticas que há tempos conduzem populações aos lixões, que põem seres humanos abaixo de porcos em situação desumana. Finda com um discurso sobre liberdade. Segue abaixo as palavras que dão fim ao curta.

"Liberdade - Palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda"


PARA VER NO YOUTUBE

http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28