O curta-metragem de Jorge Furtado intitulada de “A Ilha das Flores” é uma cidade de Porto Alegre-RS utilizada como depósito para o lixo. Embora seja o assunto principal do filme, o lugar aparece somente quando os instantes finais se aproximam e, antes disso, observa-se a trajetória de um tomate desde a colheita ao descarte por uma dona-de-casa, até que chega ao lixão da ilha, numa dinâmica que escancara, com várias retomadas e em detalhes, o processo de geração de riquezas numa sociedade criada para consumismo, com enfoque particular nas desigualdades geradas por esse sistema.
O curta-metragem é concluído com uma manifestação velada contra as políticas que há tempos conduzem populações aos lixões, que põem seres humanos abaixo de porcos em situação desumana. Finda com um discurso sobre liberdade. Segue abaixo as palavras que dão fim ao curta.
"Liberdade - Palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda"
Thadeu,
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pela idéia do blog para as aulas. Eu usei o Ilha das Flores para trabalhar com a turma onde leciono Direito e Cidadania, o debate foi muito bom!!
Abração camarada!!
É isso aí Thiago..... esse documentário é muito bom para trabalhar alguns aspectos sociais ....
ResponderExcluirUm outro documentário ótimo que vai na mesma linha é o "Lugar de toda Pobreza" feito no lixão de São Pedro-ES na década de 80...
Vamos juntos libertar essa galera da liberdade aparente!!!
Beijao amiiiiiigo!!